Pontos Turisticos

Basílica de Nazaré
Situada no bairro de Nazaré, em Belém, a igreja foi construída pelos padres Barnabitas, no início do Século XX, com a ajuda do povo do Pará. Foi inspirada na Basílica de São Paulo, em Roma, e tem 20 metros de altura, 24 de largura e 62 metros de comprimento.
Seu interior é de mármore, tem belo forro de madeira confeccionado por artistas paraenses e destaca-se a beleza dos vitrais, que se referem a momentos bíblicos e à história da devoção à Virgem de Nazaré.
Na fachada, um painel em mosaico mostra a Virgem de Nazaré como Rainha da Amazônia, num cenário regional onde estão índios, negros, Jesuítas, Capuchinhos, e, também, as figuras de Pedro Álvares Cabral, Castelo Branco (fundador da cidade de Belém), Dom Bartolomeu (primeiro Bispo de Belém), o caboclo Plácido, Dionísio Ausier Bentes (governador à época da inauguração) e uma família de operários, entre outros personagens.
No centro de convergência de todas as linhas arquitetônicas está o “Glória”, onde fica a imagem autêntica de Nossa Senhora de Nazaré.
A pedra fundamental foi colocada em 1909, por Dom Santino Coutino, arcebispo do Pará. Quatorze anos depois, o templo recebeu de Roma o título de Basílica. Em 1992, a igreja foi colocada entre as mais belas construções tombadas pelo Patrimônio Histórico do Estado do Pará, sendo elevada à condição de Santuário no dia 31 de maio de 2006.
Curiosidade: A Basílica Santuário tem o conjunto de sinos mais antigo e completo do Brasil. Os sinos, que datam de 1966, foram os primeiros eletrificados do país. Eles são capazes de executar concertos, como os cantos sacros Ave Maria de Lourdes, Ave Maria de Fátima, Madona Marne, Cristo Vence, Eia Povo Devoto, Fiéis Acorramos, Noite Feliz, Fazei de Hosana e Vinde Cristãos.
A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A imagem original da Virgem pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361, tendo sido esculpida por São José. Em decorrência de uma batalha, a imagem foi levada para Portugal, onde, por muito tempo, ficou escondida no Pico de São Bartolomeu. Só em 1119, a imagem foi encontrada. A notícia se espalhou e muita gente começou a venerar a Santa. Desde então, muitos milagres foram atribuídos a ela.
No Pará, foi o caboclo Plácido José de Souza quem encontrou, em 1700, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica Santuário), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré. Após o achado, Plácido teria levado a imagem para a sua choupana e, no outro dia, ela não estaria mais lá. Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela.
 Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em homenagem à Virgem de Nazaré, em Belém do Pará. Organizado pelo presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro. Mas, a partir de 1901, por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro.
Tradicionalmente, a imagem é levada da Catedral de Belém à Basílica Santuário. Ao longo dos anos, houve adaptações. Uma delas ocorreu em 1853, quando, por conta de uma chuva torrencial, a procissão – que ocorria à tarde – passou a ser realizada pela manhã.


End: Avenida Nazaré, nº 1.300, Bairro - Nazaré.
Tel: (091) 4009-8400
Dias e Horários de Funcionamento:
Missa televisionada pela Rede Vida (2ª, 4ª e 6ª) e pela TV Nazaré (3ª e 5ª).



Mangal das Garças
Resultado da revitalização de uma área de 40.000m2, no entorno do Arsenal da Marinha, o local reproduz num espaço naturalístico as diferentes macro-regiões da flora paraense: as matas de terra firme, as matas de várzea e os campos. Uma poética síntese do ambiente amazônico no coração urbano e um exemplo de como se relacionar conscientemente com a natureza.
O parque harmoniza aspectos de prazer e comodidade. Os visitantes têm a chance de fazer seu olhar sobrevoar pontos especiais como o grande lago central, os caminhos sinuosos, os canteiros coloridos, as áreas de estar e os equipamentos de lazer e serviços. Os lagos artificiais do complexo receberam aves pernaltas, marrecos e quelônios criteriosamente selecionados.
Recantos com caramanchões em madeira criam oásis de sombra perfeitos para o descanso.
O Armazém do Tempo, logo na entrada do parque, é um antigo galpão de ferro, usado como oficina mecânica no reparo de embarcações, que foi restaurado para abrigar um ambiente alternativo. Nele, os visitantes podem comprar plantas, artesanato, livros e CDs de artistas paraenses ou saborear um café.
Para quem quer aproveitar o passeio na hora do almoço, o Mangal oferece o melhor da culinária paraense e internacional no Restaurante Manjar das Garças, que funciona das 12h às 3h (quinta a sábado) e 12h a 0h (domingo, terça e quarta). O Mangal também dispõe de quiosques com venda de lanches variados.
Localizado às margens do Rio Guamá, o parque ambiental Mangal das Garças oferece a você a oportunidade de se sentir dentro da floresta amazônica em pleno centro histórico de Belém.

End: Pass. Carneiro da Rocha, ao lado do Arsenal da Marinha - Cidade Velha. 
Dias e horários de Funcionamento: De terça a domingo, das 7h às 17h (área externa) e das 9h às 17h (espaços monitorados).
Contato: (91) 3242-5052.

Teatro da Paz
Considerado um dos mais bonitos do Brasil, o Teatro da Paz, fundado há 120 anos, foi construído pela iniciativa privada nos tempos áureos da borracha, quando Belém era uma das cidades mais ricas do Brasil.
O primeiro grande teatro de ópera do extremo Norte, o Teatro de Nossa Senhora da Paz levou seis anos para ser erguido (1868 à 1874).
Sua construção recebeu severas críticas e revoltou a população da cidade.
Todo construído em estilo neoclássico, com colunas gregas na fachada, o teatro possui vestíbulo e interior do salão nobre com pinturas de temática amazônica pintados pelo artista plástico Aramando Balloni.
O teto da sala de espetáculos com motivos que representam o Deus Apolo e as musas entrando triunfalmente na Amazônia foi pintado por Domenico de Angelis. O monumento relembra, ainda, os artistas que por ele passaram e a Belle Époque, quando Belém era considerada a francesinha do Norte.
No alto da fachada frontal, quatro bustos de mármore que representam a música, a poesia, a comédia e a tragédia.
Na platéia existem 278 lugares, somados às frisas, proscênios e camarotes totalizam 1.100 lugares. A casa possui aparelhagem
moderna de som e luz, além de refrigeração Central.
Importante símbolo que relembra toda a riqueza que a Amazônia viveu na época da borracha, o teatro também retoma um período muito importante da história da cidade, foi a partir de sua construção, que começou uma tímida urbanização, no que hoje é o atual centro de Belém.
A ópera “O Guarani”, estreou no Teatro da Paz.
Por seu palco já passaram artistas, como Anna Pavlova, Bidu Sayão, Waldemar Henrique, Guiomar Novaes, Procópio Ferreira, Cacilda Becker, Margarida Lopes de Almeida, Arthur Moreira Lima, Nelson Freire, Arnaldo Cohen, Miguel Proença, Maria Lucia Godoy, Leila Guimarães, entre outros.
O Teatro de Nossa Senhora da Paz tornou-se um dos pontos turísticos mais visitados por turistas que por lá passam.
End: Rua da Paz, s/nº - Centro - CEP: 66.017-210
Dias e horários de funcionamento: aberto diariamente, das 9 às 18 horas, para visitas monitoradas.
Contatos: (91) 4009-8750 / 4009-8754